sexta-feira, 15 de julho de 2011

Não me prendo a nada que me defina.
Sou companhia, mas posso ser solidão…
Tranqüilidade e inconstância, pedra e coração.
Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono.
Música alta e silêncio.
Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser.
Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato…
Ou toca, ou não toca.

Clarice Lispector

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